quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Evangelho: Jo 11,17-27

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João Quando Jesus chegou a Betânia, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém. Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”. Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?” Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”. 
Palavra da Salvação.

2ª Leitura: Fl 3,20-21

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses: Irmãos: Nós somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas a coisas.
Palavra do Senhor.

1ª Leitura: Jó 19,1.23-27

Leitura do Livro de Jó
Jó tomou a palavra e disse: Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros.
Palavra do Senhor.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Comentário - 01/11

Bom dia meu irmão e minha irmã!
O Senhor está dizendo que ele preparou um banquete e deseja que toda a humanidade participe dele. Por parte dele faz tudo o que está ao seu alcance: Manda dizer aos convidados que o banquete está pronto. Manda trazer os pobres, os cegos, os aleijados e os coxos. Manda até dar uma forçadinha para que as pessoas participem do seu banquete. Uma coisa, porém, ele respeita na sua criatura: Ele leva em conta a liberdade com que dotou a sua criatura. Acima de tudo, ele respeita a liberdade de aceitar ou não de cada convidado.
Notemos que alguns deram suas desculpas para não participarem, aparentemente, válidas. Fica evidenciado que a prioridade na vida dessas pessoas são os seus negócios e não o projeto de Deus. O projeto de Deus é postergado para depois. Ocorre que para Deus não existe depois, o que existe é o agora. Necessitamos responder no hoje da vida e não no futuro, que não existe. Quem quer participar do banquete do reino de Deus deve priorizar o projeto de Deus, que é eterno e não as coisas passageiras da vida.
Peçamos a graça de colocar em primeiro lugar o amor a Deus e ao seu projeto e todas as demais atividades tomarão sentido. Que, em momento algum, percamos a visão do corpo místico, como afirma São Paulo na primeira leitura de hoje (Rm 12,5-16)! Que a cabeça Cristo possa ordenar todas as nossas ações! Que o amor de Deus nos una a todos no banquete do Reino, sem escusas egoístas!
Um abraço fraterno a você que entendeu que pertence ao Reino de Deus e, por isso, não deixa para depois o convite de participar do seu banquete aqui e agora.
Pe. Arlindo Toneta – Pároco – Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia - SP

Evangelho: Lc 14,15-24

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo, um homem que estava à mesa disse a Jesus: "Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus". Jesus respondeu: "Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: 'Vinde, pois tudo está pronto'. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: 'Comprei um campo e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas'. Um outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas'. Um terceiro disse: 'Acabo de me casar e, por isso, não posso ir'. O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: 'Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos'. O empregado disse: 'Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito e ainda há lugar'. O patrão disse ao empregado: 'Sai pelas estradas e atalhos e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. Pois eu vos digo, nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete'".
Palavra da Salvação.

Leitura: Rm 12,5-16

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos, nós, embora muitos, somos em Cristo um só corpo e todos membros uns dos outros. Temos dons diferentes, de acordo com a graça dada a cada um de nós; se é a profecia, exercemo-la em harmonia com a fé; se é o serviço, pratiquemos o serviço; se é o dom de ensinar, consagremo-nos ao ensino; se é o dom de exortar, exortemos. Quem distribui donativos, faça-o com simplicidade; quem preside, presida com solicitude; quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria. O amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções recíprocas. Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, alegres por causa da esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração. Socorrei os santos em suas necessidades, persisti na prática da hospitalidade. Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. Mantende um bom entendimento uns com os outros; não vos deixeis levar pelo gosto de grandeza, mas acomodai-vos às coisas humildes.
Palavra do Senhor.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Comentário - 31/10

Bom dia meu irmão e minha irmã!
Para encerrar o mês missionário, temos esse texto que se colocado em prática, imprimirá uma verdadeira revolução nos nossos costumes. Falo nos nossos costumes, porque noto que as nossas festas estão cheias de amigos e amigas, que podem retribuir. Não vejo, a não ser com raras exceções, a presença de pobres e mendigos nas nossas festas. Estou pensando seriamente em fazermos mais, na nossa paróquia, pelos deserdados e famintos. Estou pensando num banquete para os nossos pobres. Como será? Ainda não sei bem, mas já existem algumas luzes no fundo do túnel.
Para estimular-nos a fazer isso, Jesus diz que esse é o caminho da felicidade. Quando fazemos uma festa e convidamos pessoas que podem retribuir de igual para igual, nossa expectativa é de na próxima vez ser convidado por ela, que agora está sendo beneficiada na nossa festa. Se ela não me convidar, ai, ai, ai ... Quanta frustração e tristeza! Por outro lado, quando convidamos um pobre, recebemos desse um sorriso e a gratidão de Jesus Cristo, e isso nos basta, ou seja, nos fará imensamente felizes.
Queridos irmãos! Precisamos rever um pouco as nossas festas. Se no final delas ficar a ressaca e a expectativa de ser convidado pelo outro, entendo que precisamos evangelizar as nossas festas. Se, pelo contrário, ficar a alegria de ter servido gratuitamente alguém, especialmente os pobres, entendo que estamos em comunhão com Deus e com a comunidade. É maravilhoso saber que ninguém nos rouba essa alegria.
Peçamos a graça de acolher esse evangelho como o último presente do mês missionário, que poderá nos configurar um pouco mais ao nosso único Mestre, Jesus Cristo, que comeu com os deserdados e pecadores.
Um abraço fraterno a você que nos lê e busca ajudar os pobres para que participem da tua festa.
Pe. Arlindo Toneta – Pároco – Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia - SP