domingo, 27 de novembro de 2011

1ª Leitura: Is 63,16b-17.19b; 64,2b-7

Leitura do Livro do profeta Isaías
Senhor, tu és nosso Pai, nosso redentor; eterno é o teu nome. Como nos deixaste andar longe de teus caminhos e endureceste nossos corações para não termos o teu temor? Por amor de teus servos, das tribos de tua herança, volta atrás. Ah! se rompesses os céus e descesses! As montanhas se desmanchariam diante de ti. Desceste, pois, e as montanhas se derreteram diante de ti. Nunca se ouviu dizer nem chegou aos ouvidos de ninguém, jamais olhos viram que um Deus, exceto tu, tenha feito tanto pelos que nele esperam. Vens ao encontro de quem pratica a justiça com alegria, de quem se lembra de ti em teus caminhos. Tu te irritaste, porque nós pecamos; é nos caminhos de outrora que seremos salvos. Todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento.
Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo; escondeste de nós tua face e nos entregaste à mercê da nossa maldade. Assim mesmo, Senhor, tu és nosso Pai, nós somos barro; tu, nosso oleiro, e nós todos, obra de tuas mãos.  
Palavra do Senhor.

sábado, 26 de novembro de 2011

Evangelho: Lc 21,34-36

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar a tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”. 
Palavra da Salvação.

Leitura: Dn 7,15-27

Leitura da Profecia de Daniel
“Fiquei chocado em meu íntimo: eu, Daniel, fiquei aterrorizado com estas coisas, e as visões da imaginação me deixaram perturbado. Aproximei-me de um dos presentes e pedi-lhe que me desse explicações sobre o significado de tudo aquilo. Respondeu-me, fazendo-me conhecer a interpretação das coisas: ‘Estes quatro possantes animais são quatro reinos que surgirão na terra; mas os que receberão o reino são os santos do Altíssimo; eles ficarão de posse do reino por todos os séculos, eternamente’. Depois, quis ser mais bem informado a respeito do quarto animal, que era bastante diferente dos outros e o mais terrível de todos, com seus dentes de ferro e garras de bronze, sempre devorando e triturando, e calcando aos pés o que restava; e ainda a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e sobre o outro que nascera e fizera cair outros três, sobre o chifre que tinha olhos e boca, e que fazia ouvir uma fala forte, e era maior que os outros. Eu continuava a olhar, e eis que este chifre combatia contra os santos e vencia, até que veio o Ancião de muitos dias e fez justiça aos santos do Altíssimo, e chegou o tempo para os santos entrarem na posse do reino. Respondeu-me assim: ‘O quarto animal é um quarto reino que surgirá na terra, e que será maior do que todos os outros reinos; há de devorar a terra inteira, espezinhá-la e esmagá-la. Quanto aos dez chifres do reino, serão dez reis; um outro surgirá depois deles, e este será mais poderoso do que seus antecessores, e abaterá os três reis, e articulará insolências contra o Altíssimo e perseguirá seus santos e se julgará em condições de mudar os tempos e a lei; os santos serão entregues ao seu arbítrio por um tempo, por tempos e por um meio-tempo; o tribunal se estabelecerá, e ao chifre será tirado o poder, até ser destruído e desaparecer para sempre; e então, que seja dado o reino, o poder e a grandeza dos reinos que existem sob o céu ao povo dos santos do Altíssimo, cujo reino é um reino eterno, e a quem todos os reis servirão e prestarão obediência”.  
Palavra do Senhor.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Comentário - 25/11

Bom dia meu irmão e minha irmã!
Jesus a partir da observação da natureza convida os seus ouvintes a aprender com os acontecimentos que os cerca. Afirma que quando observam as plantas brotarem já sabem que é primavera e o verão está próximo. Sabem que o tempo das flores e da colheita se avizinha. Convida a olhar as os fatos que os cerca e os desafia com esse mesmo olhar, isto é, com esperança e não com desespero.  
Diante das guerras, perseguições e sofrimentos, Jesus convida a ter um olhar positivo e não negativo. O Reino de Deus está perto e não longe. Deus está perto e não nos abandonou, como pensam os negativistas. No meio do sofrimento ele nos carrega no colo entendem os sábios. No meio das dificuldades e desafios precisamos confiar em Deus e entregar a nossa bicicleta na mão dele para que nos conduza com segurança nos caminhos da vida e da salvação.  
Diante de um problema, para quem não tem esperança, é motivo de desânimo e até de abandono de um projeto válido. Jesus convida a ver o problema como uma oportunidade para o desabrochar da primavera da vida. Convida a ter um olhar de esperança diante das podas da vida. Se o galho podado olhasse apenas para o seu ferimento e se lamentasse, jamais brotaria e encheria as nossas mesas de frutos saborosos e alegria. Diante das dores, sofrimentos, lutas e guerras, somos convidados a ter um olhar de esperança. A nos manter de pé, como pessoas que acreditam na primavera da vida.  
Diante das crises matrimoniais somos desafiados a crer na superação e no crescimento do Reino de Deus e não tanto no fracasso. Na dor que nos atinge somos chamados à confiança na saúde e na vida plena. Diante da precariedade da nossa vida terrena somos desafiados a sonhar e entrever a vida plena, que se avizinha. Diante das dores de parto a mãe entrevê o bebê que vai alegrá-la sobremaneira.  
Peçamos a graça de ter um olhar de parturiente diante das dificuldades e problemas da nossa vida.  
Um abraço fraterno a você que nos lê e acredita que depois do inverno surge a estação das flores e a seguir, a dos frutos saborosos. 
Pe. Arlindo Toneta – Pároco – Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia - SP

Evangelho: Lc 21,29-33

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo, Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.  
Palavra da Salvação.

Leitura: Dn 7,2-14

Leitura da Profecia de Daniel
“Eu, Daniel, tive uma visão durante a noite: eis que os quatro ventos do céu revolviam o vasto mar, e quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, emergiam do mar. O primeiro era semelhante a um leão, e tinha asas de águia; ainda estava olhando, quando lhe foram arrancadas as asas; ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. Eis que surgiu outro animal, o segundo, semelhante a um urso, que estava erguido pela metade e tinha três costelas nas fauces entre os dentes; ouvia-se dizer: ‘Vamos, come mais carne’. Continuei a olhar, e eis que assomou outro animal, semelhante a um leopardo; tinha no dorso quatro asas de ave e havia no animal quatro cabeças. E foi-lhe dado poder. Depois, eu insistia em minha visão noturna, e eis que apareceu o quarto animal, terrível, estranho e extremamente forte; com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava, calcando aos pés o que sobrava; era bem diferente dos outros animais que eu vi antes, e tinha dez chifres. Eu observava estes chifres, e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno, e, em compensação, foram arrancados três dos primeiros chifres; e eis que neste chifre pequeno havia uns olhos como olhos de homem e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte. Eu continuava olhando até que foram postos uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal, e os livros foram abertos. Eu estava olhando para o lado das palavras fortes que o mencionado chifre fazia ouvir, quando percebi que o animal tinha sido morto, e vi que seu corpo fora feito em pedaços e tinha sido entregue ao fogo para queimar; percebi também que aos restantes animais foi-lhes tirado o poder, sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo. Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá”.
Palavra do Senhor.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Comentário - 24/11

Bom dia meu irmão e minha irmã!
Jesus continua falando de destruição e da morte. Talvez, o autor bíblico esteja fazendo menção ao cerco de Jerusalém havido no ano 70 da era cristã, que levou destruição e morte àquela cidade. De qualquer forma, importa perceber o tema central, isto é, a destruição dos reinos deste mundo e da morte das pessoas que acontecem inexoravelmente.  
No fim desse ano litúrgico, é importante refletir sobre isso não para gerar pavor e desespero, mas para indicar que a libertação está próxima. O nosso Libertador está próximo e não longe. Mesmo que haja morte e destruição importa tomar consciência que o nosso Salvador está próximo e nos libertará de toda a destruição e de toda a morte. Diante disso, é fundamental que nos convertamos e vivamos em comunhão com ele para garantir a nossa libertação, pois somos chamados à vida e à salvação e não à morte e à destruição.  
Diante de todas as dificuldades, guerras, doenças e mortes, ergamos a nossa cabeça, pois o nosso Libertador está próximo. Se ele está próximo vamos caminhar como homens e mulheres vitoriosos e não como homens e mulheres apavorados pelas dificuldades, pela violência e pela morte.  
Um abraço fraterno a você que nos lê e anda segurando na mão da salvação e não na do medo. 
Pe. Arlindo Toneta – Pároco – Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia - SP