Bom dia meu irmão e minha irmã!
Neste episódio notamos que no momento em que o homem estendeu a mão ele ficou curado. Não se trata de mágica feita por Jesus, mas do milagre que ocorre quando a pessoa, movida pela fé em Deus, estende a sua mão, em qualquer dia e hora, para colocá-la a serviço dos irmãos.
A ciência diz que os órgons que não são usados tendem a atrofiar-se. Se for assim, podemos entender que as pessoas que não usam as mãos para servir, de alguma forma, essas estão atrofiando-se. Olhando para a nossa realidade podemos ver muitos homens e mulheres com as mãos secas ou atrofiadas, porque não as estendem para servir e contribuir na edificação de uma sociedade justa e fraterna.
Olhando para a realidade, que nos cerca, podemos ver que o milagre de Jesus não é um episódio de outro mundo. Ele faz parte do nosso mundo cristão. Quantas pessoas que viviam no egoísmo, uma vez que tiveram uma experiência profunda com Jesus, foram curadas e estenderam as suas mãos para servir! Quantas mãos ressequidas, que se estendem para os irmãos, mais carentes, e assim são curadas pelo Amor! Onde existem mãos solidárias e caritativas, aí se visualiza o resultado dos milagres de cura, operados por Jesus.
Aqui na nossa paróquia, vejo muitos descruzando os braços, estendendo as mãos para os demais. É sempre o amor de Deus, Jesus, que vai curando e colocando em condições de servir. O milagre de Jesus está sendo atualizado nesses gestos de amor e solidariedade para com os irmãos. As mãos ressequidas estão sendo revigoradas pelo amor solidário.
Diante disso, pedimos a graça da cura das nossas mãos ainda atrofiadas. Pedimos que Jesus passe pelas nossas famílias e toque as mãos dos casais e dos filhos para que se estendam para servir e santificar a célula eclesial. Pedimos que Jesus passe pelos nossos grupos e comunidades e toque as mãos de todos para que se estendam para acolher e amar os carentes e necessitados. Pedimos que ele passe no Congresso, no Senado, nas Câmaras e demais instâncias políticas e toque as mãos e no coração dos que dirigem o nosso País, para que se estendam aos mais pobres, a fim de servi-los.
Um abraço fraterno a você que nos lê e procura estar sempre com as mãos estendidas para os irmãos, a fim de apoiá-los na sua caminhada.
Pe. Arlindo Toneta – Pároco – Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia - SP
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