Bom dia meu irmão e minha irmã!
Estamos iniciando o mês das missões e nesse sentido somos chamados a assumir a nossa missão no mundo de hoje. Aquele que lê e medita a Palavra de Deus descobre que é chamado a ser missionário. Deus nos criou para realizarmos uma missão. Não existimos apenas para comermos e bebermos, mas para realizar uma missão única e insubstituível. Ninguém poderá realizá-la por nós.
Qual é a nossa missão? A liturgia da palavra do dia de hoje apontam a nossa missão. A primeira leitura fala que Deus espera que produzamos frutos de justiça e de bondade e não de injustiça e de iniqüidade, porém isso depende de nós e não de Deus. Depende da nossa decisão. Se escolhermos produzir uvas azedas Deus nada poderá fazer para reverter essa produção, pois ele respeita a nossa decisão.
No Evangelho Jesus revela a iniqüidade e a violência dos vinhateiros, isto é, dos encarregados de zelar pela vinha do Senhor. Se apossam da vinha do Senhor e produzem violência e iniqüidade e não uvas saborosas. O Senhor confiou aos Sacerdotes, aos governadores, aos deputados, aos pais e a todas as autoridades o cuidado da sua vinha, isto é, do seu povo. Vemos que muitos cuidadores se apossam da vinha do Senhor, a exploram e fazem violência aos que se apresentam para servir e amar.
Na segunda leitura (Fil 4,6-9) São Paulo aponta para a comunidade de Filipos os frutos bons que deve produzir para agradar o dono da vinha: "Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso, tudo o que é virtude ou de qualquer modo mereça louvor.
Portanto, queridos irmãos e irmãs, está aí indicado a nossa missão no mundo. Depende de cada um de nós, decidirmos produzir os frutos que alimentem o nosso povo, a nossa família e agradem ao dono da vinha, que é Deus. Se produzirmos frutos amargos de injustiça e iniqüidade não podemos culpar a Deus das conseqüências. Dificilmente alguém se aproxima de quem produz maldade, violência e enganação, exceto os iguais. O abandono, a solidão e o inferno os esperam. Os que produzem bondade, fraternidade, verdade exercem uma atração sobre os demais, assim como o pé de jabuticaba, carregado de frutas doces, exerce sobre as pessoas. A fraternidade e o paraíso desabrocham dentro e fora deles.
Peçamos a graça de sermos bons vinhateiros e boas plantas. Que o egoísmo não nos leve a tomar posse da vinha do Senhor, mas que o amor nos leve a zelar dela com imensa alegria e gratidão! Como vinhas do Senhor, possamos produzir uvas doces para atrair e adocicar a vida dos filhos e das filhas de Deus.
Um abraço fraterno a você que nos lê e procura zelar da vinha do Senhor para que ela produza os melhores frutos na família, na escola e na Igreja.
Pe. Arlindo Toneta - Pároco - Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia - SP
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