quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Comentário - 27/10

Bom dia meu irmão e minha irmã!
Diante da ameaça de morte, Jesus continua a sua missão de curar e expulsar o mal. Aparentemente não dá bola às ameaças. Ele está centrado na sua missão e manda comunicar a Herodes que levará em frente a sua obra até o fim, apesar das ameaças. Aqui sentimos o firme propósito de Jesus levar adiante a missão apesar das dificuldades que estavam surgindo no seu caminho. Ele está alicerçado em Deus Pai e não na opinião das pessoas ou nas ameaças e aprovações.
Diante dessa firmeza de Jesus, somos convidados a examinar a nossa firmeza na missão. Quantos desanimamos diante de pequenas dificuldades que surgem! Muitos abandonam a missão por conta de fofocas e dificuldades normais da vida. Se houvesse ameaças de morte, como está acontecendo com Jesus, será que nós teríamos coragem de levar em frente a missão ou buscaríamos salvar a nossa pele? O ideal e salvar a missão e também a nossa pele, enquanto ela é necessária para a realização da missão. Uma vez concluída a missão não tem porque continuar vivendo aqui na terra.
Diante da cidade de Jerusalém, Jesus evidencia o seu desejo de reunir os seus filhos e protegê-los do mal, à semelhança da galinha que abriga os pintainhos debaixo das suas asas para protegê-los do gavião que os espreita. Jesus lamenta a obstinação de Jerusalém e dos seus filhos no caminho do mal, que mata os profetas e enviados. Imagino Jesus diante da nossa cidade de São Paulo. O que será que está dizendo? Você que está vendo Jesus diante da cidade e dos cidadãos de S. Paulo, o que ele está pensando da tua atitude? 
Jesus está dizendo que a obstinação no mal trará graves conseqüências para a cidade de Jerusalém.  Ela ficará abandonada. Segundo Madre Tereza de Calcutá, não há pior mal do que ser abandonado. Aliás, eu penso, que o inferno é o abandono e a solidão. É a ausência do amor e da solidariedade. A perseverança no mal leva à violência, à morte e ao abandono. Em outras palavras, leva para o inferno.
Peçamos a graça de abrigar-nos debaixo das asas de Deus e perseverarmos no amor e na bondade, apesar de todas as dificuldades e ameaças que poderão surgir no nosso caminho cristão, quer na opção matrimonial, sacerdotal, religiosa ou laica.
Um abraço fraterno a você que nos lê e permite que Jesus te abrigue e proteja no processo missionário.
Pe. Arlindo Toneta – Pároco – Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompéia - SP

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